quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Prazer..........


- Deusa da espada de fogo, Dona das paixões, Rainha dos raios, dos ciclones, furacões, tufões, vendavais, guerreira e poderosa.
É a lava vulcânica destruidora. Ela é o fogo, o incêndio, a devastação pelas chamas, está presente no ato simples de acendermos uma lâmpada ou uma vela. Ela é o choque elétrico, a energia que gera o funcionamento de rádios, televisões, máquinas e outros aparelhos, a energia viva, pulsante, vibrante. É a eletricidade.
É o ciúmes doentio, a inveja suave, o fascínio enlouquecido. É a paixão, propriamente dita.
É a disputa pelo ser amado. É a falta de medo das conseqüências de um ato impensado, no campo amoroso. É até mesmo a vontade de trair, de amar livremente, o amor forte, violento.



É simplesmente o poder contido em suas próprias mãos...........

domingo, 17 de outubro de 2010

O Tempo.........













O tempo tem mecausado diversos questionamentos...... o tempo me assusta, me amedronta, me alegra, me acalma......talvez a calma se contradiga com quem tem sede de vida......mas por vezes consigo me estabelecer com ela em harmonia.
O tempo que me embriaga de satisfação é o mesmo que me acorda para o que até então permanecia inerte, e me faça entristecer, o tempo presente não é mais o que passou e ele existe para mostrar o que realmente valha a pena, mas as marcas do tempo não deixam de existir, me pergunto quanto tempo mais resta, se talvez será eterno ou se terá um fim.
O tempo que traz a doçura de um dia, traz também as dores passadas, o tempo não apaga as marcas, mas faz acordar para um novo renascer, uma nova etapa, uma nova vida, mesmo com a presença do ontem.
O tempo que destrói também sabe reconstruir, mudar, enrijecer....o tempo não é mais o mesmo e nem nunca vai ser, as lembranças servem para se querer mais.
O tempo que liberta é o mesmo tempo que escraviza em tempos vindouros, é o mesmo que aprisiona e que nos consome.
O pior pecado que se pode cometer é de deixar esse tempo ir embora, olhar pra trás e ver que ele estava ali na palma de nossas mãos e não fizemos nada com ele, deixamos voar como se fosse um pássaro livre, mas ele não é, ele é nosso, de nosso direito é mais do que dever, prendê-lo, possui-lo, tomar posse literalmente sem deixar que ninguém o tire da gente, ele é único. Matar o tempo é matar a si mesmo.