quinta-feira, 28 de maio de 2009


Um furacão de emoções e sentimentos tomou conto de mim, uma mistura de alegria, satisfação e medo. Muitas coisas estão acontecendo e eu não consigo parar de pensar nelas, talvez tenha sido até por isso que tenha ficado doente, com a cabeça cheia e milhões de coisas pra resolver o corpo acaba não aguentando. Não que sejam coisas ruins, apesar de ter descoberto hoje que não teremos mais o espaço do nosso projeto, mas enfim grande parte das coisas que estão acontecendo são boas e principalmente tudo que eu planejei, caminhos que trilhei pra minha vida e que estão dando certo. Projetos novos nos engrandecem mas o novo está sempre atrelado ao medo, à tunéis escuros que entramos e não sabemos ao certo o que nos espera, onde iremos chegar. O novo assusta, confunde, mas sei que o importante mesmo são os resultados, os frutos colhidos e principalmente as experiências. Nunca gostei de seguir uma rotina na minha vida, nunca tive medo de arriscar ou melhor medo a gente sempre tem, mas eu nunca me deixei levar por ele, um nova etapa esta começando e eu estou pronta pra viver e escrever as páginas da minha vida.



CANÇÃO DO DIA DE SEMPRE

Tão bom viver dia a dia...

A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos

Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,

Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos

Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:

Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,

Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança

Das outras vezes perdidas,

Atiro a rosa do sonho

Nas tuas mãos distraídas...

Mario Quintana



domingo, 3 de maio de 2009


Virada Cultural zuada.....por vários motivos, primeiro foi devido a locomoção até o local, com o metrô República sem funcionar foi preciso pegar um ônibus do metrô Santa Cecilia até o Anhangabau....como não é de se surpreender ônibus cheio e um trânsito infernal. Depois cheguei na República e minha amiga preferiu ir um pouco no eletrônico pra depois voltarmos pra assistir o show da banda "Velhas Virgens", andamos bastante e quando chegamos na XV de Novembro o local estava desesperadamente cheio, nunca vi tanta gente na minha vida, me lembro que o ano passado também estava cheio mas não na proporção desta, era impossível dançar e muito menos curtir o som, a única coisa que pensava era no medo de cair ali e ser pisoteada por todas aquelas pessoas, tentava sair, mas quanto mais tentava mais parecia ser impossível, enfim depois de tantos empurras e empurras consegui sair do meio daquela gente e me deparei com minha bolsa aberta, que lindo haviam roubado minha carteira e o celular do meu pai.....ta bom, eu sei que mosquei de ter ido de bolsa, mas o ano passado foi tudo tão tranquilo que não podia imaginar, e como minha própria amiga disse, tem coisas que precisão acontecer pra gente ficar esperta.....mas enfim fiquei chateada mas não foi o fim do mundo, tem coisas que infelizmente fazem parte, mas a loca da Patricia teria que trabalhar no outro dia e ai juntando todos os pros e contras resolvemos ir embora, acabamos não curtindo nada e a volta foi mais um transtorno ainda devido ao problema do metrô.
Achei que esse ano foi muito desorganizado, e além disso tinha muita gente e uma estrutura totalmente errada, alias quem inventou de colocar o eletrônico em um lugar tão pequeno, se o centro é tão grande?.....O ano passado tiveram atrações melhores, maior organização e pessoas mais focadas....Infelizmente no nosso País as coisas nunca funcionam na forma como deveriam, quando a prefeitura se disponibiliza pra criar um evento de incentivo a cultura e arte de modo geral, as pessoas estragam. A virada cultural foi inspirada nas "noites brancas" de Paris, que expressão noites passadas em claro, com eventos diversos voltados pra arte, não gosto de ser a "paga de pau" de outros países, mas se tal evento acontece desde 2000 e se eles continuam promovendo, significa que o negócio realmente funciona lá, já aqui sinceramente se continuar nesta proporção não dura muito.
Mas como sempre digo o importante nesta é viver e ter histórias pra contar mesmo que sejam meios desastrosas, faz parte.